Para Presidente: MARINA SILVA, 43.
Estou cansado dessa política clientelista que o PT vem adotando há oito longos anos de forma inacreditável. E o pior, ninguém faz nada. Aliás, o PT é para mim a maior decepção política na história do Brasil. Sua cúpula é uma organização criminosa, a pior de todas. Seus seguidores, pobres inocentes úteis que não querem enxergar e dar o braço a torcer que o PT de seus sonhos já era. Aliás, nunca existiu. Enganaram o povo brasileiro, dentre os quais eu me incluo, para assumir o poder e partir daí assaltar deslavadamente o país.
Não suporto essa política do PT que não tem sequer a hombridade de dar crédito a quem de fato conduziu o país para a estabilidade econômica. E o pior, assumem a paternidade de projetos sociais como se deles fossem.
Estou farto desse presidente, motivo de piadas mundo a fora, palanqueiro, demagogo, populista, que nada vê e nada sabe.
Estou cansado desse presidente e sua patota que se vangloria do fato de não ter estudado.
Estou cansado desse presidente que não tem a menor condição de representar um país da envergadura do Brasil.
Estou cansado da equivocada política externa adotada pelo PT.
Estou cansado dessa enganação.
Estou cansado da política oligarquica do PSDB;
Estou cansado da roubalheira do PMDB.
Chega da família Sarney, do Renan Calheiros, do Fernando Collor, do Jader Barbalho. O Brasil não merece isso.
MARINA SILVA REPRESENTA UMA VIA DE MUDANÇA. VOTO NELA COM A MESMA ESPERANÇA QUE DEPOSITEI NO MENTIROSO DO LULA. ESPERO NÃO ESTAR SENDO ENGANADO MAIS UMA VEZ.
Para fomentar, repercutir e mudar, se tiver que mudar. Mas acima de tudo, para marcar posição.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
FLUSÃO
Mais um triunfo dos guerreiros do tricolor carioca. Foi lindo, lutaram até o final contra a arquiretranca dos jogadores do timinho do Avaí.Com a vitória, o tricolor se distanciou mais tres pontos do segundo colocado, o corinthians, que aliás só empatou com o botafogo porque o bandeira invalidou um gol legal dos botafoguenses.
A continuar assim, apenas mais seis vitórias e seremos campeões novamente. Quem viver verá.
Agora, quem realmente está me fazendo feliz é o timinho do flamengo. E agora, pra perder o rumo de vez vão demitir o Silas, que foi contratado a menos de um mes. Beleza, segunda divisão a vista.
A continuar assim, apenas mais seis vitórias e seremos campeões novamente. Quem viver verá.
Agora, quem realmente está me fazendo feliz é o timinho do flamengo. E agora, pra perder o rumo de vez vão demitir o Silas, que foi contratado a menos de um mes. Beleza, segunda divisão a vista.
Resposta a um e-mail sobre mudança de opiniao do Pr. Silas Malafaia
Caro Cornélio,
Não sei quem é sua pessoa e não sei como adquiriu meu e-mail. Para fazer uma avaliação imparcial e mais contundente, sobretudo sobre a ótica da veracidade de uma mensagem, costumo averiguar quem é de fato o remetente e seus interesses. Não obstante não conhecê-lo, gostaria de tecer alguns comentários a respeito da mensagem supostamente assinada pelo respeitável pastor Silas Malafaia.
A suposta mudança de opinião pelo fato de a Marina Silva declarar que como presidente da república iria colocar a questão da legalização da maconha e do aborto à apreciação da população através de plebiscito, é uma atitude equivocada e carente de conhecimento de como se dá uma votação no sistema bicameral como o brasileiro. Só por aí desconfio da autenticidade da matéria, uma vez que não acredito que o pr. Silas Malafaia não seja conhecedor da dinâmica legislativa brasileira. A decisão de legalizar a maconha (que aliás, a própria Marina já se posicionou contra em entrevista a revista Rolling Stone, edição de junho) e do aborto, bem como a questão do casamento de homossexuais, não depende da Marina para ser aprovada ou não, uma vez que essas decisões são de apreciação exclusiva da Câmara e do Senado brasileiros. A Marina, enquanto presidente, ou o Serra, ou a candidata cover do Lula, podem até vetar a proposta, mas de que adiantaria, se o Congresso quebrar o veto presidencial?
O posicionamento da Marina não é de uma cristã dissimulada, mas de uma cristã conhecedora do sistema no qual está inserido. Aliás, todo cristão conhecedor das verdades bíblicas, sabe muito bem que em relação ao pecado, estamos diante, sobretudo de uma questão espiritual. E como tal, não será através de letras inscritas em qualquer tipo de imposição legal que deixará que as pessoas cometam ou não pecados, sejam eles quais forem. A sociedade brasileira e toda história da humanidade, comprovam esse fato. A homossexualidade, por exemplo, sempre foi recriminada, mas nunca deixou de existir, como bem atesta o inconfundível apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, capítulos 1 e 2.
Deixar que a população decida seus destinos, além de compromisso com a democracia, é sobretudo uma ação que denota a percepção de que a Marina não deixará que o Estado Laico brasileiro se torne um Estado teológico evangélico, em desrespeito a nossa própria constituição. Assim como nós evangélicos não gostaríamos que um mulçumano se elegesse presidente da república e a partir daí nos impusesse com leis os valores do alcorão, também nós não podemos compactuar com tal pensamento.
Colocando a questão do aborto, da maconha e do homossexualismo á apreciação do povo será uma ótima oportunidade para aqueles que estão compromissados com a Bíblia se posicionarem de fato e sairem de cima do muro, local onde se encontram milhões de supostos evangélicos, os quais ainda não perceberam que a sociedade caminha a passos largos para o inferno devida a suas omissões. Esses sim são os cristãos dissimulados que precisam entender que a batalha só será ganha com a ação invencível do Espírito Santo de Deus, o qual é o único capaz de convencer o homem do pecado.
A responsabilidade sempre esteve nas nossas mãos, infelizmente, temo termos despertado tarde para tal fato.
Portanto, por uma questão de ética, espero que o sr. se digne a pelo menos divulgar essa minha opinião para todos que enviou a mensagem, ou então, que poste sua própria opinião sobre o fato.
Obrigado e fique com Deus, pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!!!
Não sei quem é sua pessoa e não sei como adquiriu meu e-mail. Para fazer uma avaliação imparcial e mais contundente, sobretudo sobre a ótica da veracidade de uma mensagem, costumo averiguar quem é de fato o remetente e seus interesses. Não obstante não conhecê-lo, gostaria de tecer alguns comentários a respeito da mensagem supostamente assinada pelo respeitável pastor Silas Malafaia.
A suposta mudança de opinião pelo fato de a Marina Silva declarar que como presidente da república iria colocar a questão da legalização da maconha e do aborto à apreciação da população através de plebiscito, é uma atitude equivocada e carente de conhecimento de como se dá uma votação no sistema bicameral como o brasileiro. Só por aí desconfio da autenticidade da matéria, uma vez que não acredito que o pr. Silas Malafaia não seja conhecedor da dinâmica legislativa brasileira. A decisão de legalizar a maconha (que aliás, a própria Marina já se posicionou contra em entrevista a revista Rolling Stone, edição de junho) e do aborto, bem como a questão do casamento de homossexuais, não depende da Marina para ser aprovada ou não, uma vez que essas decisões são de apreciação exclusiva da Câmara e do Senado brasileiros. A Marina, enquanto presidente, ou o Serra, ou a candidata cover do Lula, podem até vetar a proposta, mas de que adiantaria, se o Congresso quebrar o veto presidencial?
O posicionamento da Marina não é de uma cristã dissimulada, mas de uma cristã conhecedora do sistema no qual está inserido. Aliás, todo cristão conhecedor das verdades bíblicas, sabe muito bem que em relação ao pecado, estamos diante, sobretudo de uma questão espiritual. E como tal, não será através de letras inscritas em qualquer tipo de imposição legal que deixará que as pessoas cometam ou não pecados, sejam eles quais forem. A sociedade brasileira e toda história da humanidade, comprovam esse fato. A homossexualidade, por exemplo, sempre foi recriminada, mas nunca deixou de existir, como bem atesta o inconfundível apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, capítulos 1 e 2.
Deixar que a população decida seus destinos, além de compromisso com a democracia, é sobretudo uma ação que denota a percepção de que a Marina não deixará que o Estado Laico brasileiro se torne um Estado teológico evangélico, em desrespeito a nossa própria constituição. Assim como nós evangélicos não gostaríamos que um mulçumano se elegesse presidente da república e a partir daí nos impusesse com leis os valores do alcorão, também nós não podemos compactuar com tal pensamento.
Colocando a questão do aborto, da maconha e do homossexualismo á apreciação do povo será uma ótima oportunidade para aqueles que estão compromissados com a Bíblia se posicionarem de fato e sairem de cima do muro, local onde se encontram milhões de supostos evangélicos, os quais ainda não perceberam que a sociedade caminha a passos largos para o inferno devida a suas omissões. Esses sim são os cristãos dissimulados que precisam entender que a batalha só será ganha com a ação invencível do Espírito Santo de Deus, o qual é o único capaz de convencer o homem do pecado.
A responsabilidade sempre esteve nas nossas mãos, infelizmente, temo termos despertado tarde para tal fato.
Portanto, por uma questão de ética, espero que o sr. se digne a pelo menos divulgar essa minha opinião para todos que enviou a mensagem, ou então, que poste sua própria opinião sobre o fato.
Obrigado e fique com Deus, pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!!!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
A história de Cristo
Conheci uma música que por me levar a uma reflexão mais profunda mudou meu modo de pensar e minha relação com a pessoa de Jesus Cristo. Não poucas vezes me emocionei ao ouvi-la entoada, à capela, pelo meu saudoso tio Dizinho (Edson Santos Cordeiro).
A letra diz:
Sempre que leio a história de Cristo, fico a pensar com grande emoção no privilégio que muitos tiveram, de ver o seu rosto, sentir sua mão. Oh, como eu teria a mesma alegria de vê-lo bem perto, bem juntinho a mim. E ao ver as gravuras, nos quadros pintados, daquele que dizem ser o meu Senhor. Meu ser não aceita o que está na tela, é falsa a inspiração do pintor. Não creio, não creio, num Cristo vencido, cheio de amargura, semblante de dor. Eu creio num Cristo, de rosto alegre, eu creio num Cristo que é vencedor. Um dia também, eu o verei face a face. Assim eu creio, pela minha fé. Oh, aleluia, verei o seu rosto, verei a Jesus, como ele é.
Para mim, além de poesia, uma declaração de fé. Foi transformadora em minha vida por me levar a pensar qual Jesus eu estava adorando. A questão foi também direcionada aos discípulos: “Quem vocês dizem que eu sou?” (Mc 8.29). E você, o que diz hoje: Quem é Jesus para você?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Um pouco de saudosismo
A foto ao lado é de Barra do Riacho e foi tirada no ano de 1978, um ano antes da enchente. Os mais velhos vão relembrar, os mais novos talvez não reconheçam e os novos moradores vão se impressionar. Uma coisa é certa: é no mínimo interessante.
Nela podemos rever no canto superior esquerdo a creche escolar vovó Jandira, que aliás não mudou muito. Ao lado, o antigo posto de saúde, onde hoje está a sede da A.C.B.R. Um pouco mais atrás, o antigo templo da Igreja Batista e no grande espaço vazio, com algumas pessoas em pé e um barraco de madeira, o local onde está instalada a escola Caboclo Bernardo.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Eu, Você e nossas entidades
Associação comunitária de Barra do Riacho, Esporte Clube Riachuelo, Associação Atlética Vila Nova (que virou barrense e voltou a ser vila nova), Associação dos moradores do Bairro São Pedro, Projeto Resgate Quadrangular, ONG amigos de Barra do Riacho (que ainda não mostrou a que veio), Colônia de Pescadores, Associação de Pescadores, Associação de Pescadores Extrativistas Marinhos (acredite, ela existe – oportuna não?), e a novíssima Associação dos Ministros Evangélicos de BR. Se não me esqueci de nenhuma, estas são as entidades que representam, ou pretendem representar os moradores ou pequenos grupos de BR. Poderia aí incluir as igrejas, mas não ouso cita-las, pois o espaço será pequeno. O que elas têm em comum, além de serem de BR? Todas pretendem melhorar a vida de seus associados, cooperados, membros, clientes, etc... enfim, o que melhor lhe convir.
A pergunta é: qual tem sido a mais eficaz?
Não, não quero promover nenhum tipo de competitividade ou de julgamento em relação a qualquer delas, nem tampouco criticar a quantidade. Sinceramente, acho bom que elas existam, apesar de achar que já perdemos muito por causa da falta de alinhamento delas em relação a comunidade como um todo.
Minha crítica está relacionada as pessoas. Não, não se precipite! Não vou criticar as pessoas que as dirigem, mas dou graças a Deus que elas existam!!!
Minha reflexão tem um alvo certeiro. Miro exatamente em mim mesmo e em você. E aí a pergunta se inverte grandiloquentemente: o que nós (eu e você) temos feito para que uma delas seja eficaz?
Pronto, cheguei ao cerne de minha crítica. O problema está no fato de que nosso envolvimento comunitário é muito pouco. A maioria de nós sempre está esperando que as coisas aconteçam sem mover um dedo sequer.
A essa altura você já deve ter se posicionado a respeito, mas, por favor, não pare de ler. Talvez eu consiga reforçar sua opinião ou demove-la.
A afirmação do penúltimo parágrafo é uma constatação. Acompanhe: 1) Você já procurou alguma das associações para se inteirar dos projetos em andamento? 2) Depois de ter votado no seu representante, você já cobrou os resultados esperados? 3) Você sabe qual o objetivo de cada uma delas? 4) Você realmente sabe quem são os diretores de pelo menos uma delas? 5) Você sabe quais os recursos que elas dispõem para desenvolver suas atividades? 6) Você já se perguntou em como pode cooperar com pelo menos uma delas?
Então, quantos sim você respondeu? Se respondeu a seis “sim”, parabéns, você é um exemplo de vida associativa. Se respondeu a cinco, muito bem, tenho certeza de que você se preocupa com o seu grupo e com a comunidade. Se respondeu a quatro, você ainda está bem, mas pode se envolver mais, concorda? Se respondeu a três, dois ou a uma pergunta com a resposta sim, demonstra que você não está envolvido com o seu grupo e sequer pode criticar.
Enfim, esse é o meu argumento para afirmar que não estamos melhores por que pouco nos envolvemos.
E você, já fez sua autocrítica ou vai ficar aí parado?
A pergunta é: qual tem sido a mais eficaz?
Não, não quero promover nenhum tipo de competitividade ou de julgamento em relação a qualquer delas, nem tampouco criticar a quantidade. Sinceramente, acho bom que elas existam, apesar de achar que já perdemos muito por causa da falta de alinhamento delas em relação a comunidade como um todo.
Minha crítica está relacionada as pessoas. Não, não se precipite! Não vou criticar as pessoas que as dirigem, mas dou graças a Deus que elas existam!!!
Minha reflexão tem um alvo certeiro. Miro exatamente em mim mesmo e em você. E aí a pergunta se inverte grandiloquentemente: o que nós (eu e você) temos feito para que uma delas seja eficaz?
Pronto, cheguei ao cerne de minha crítica. O problema está no fato de que nosso envolvimento comunitário é muito pouco. A maioria de nós sempre está esperando que as coisas aconteçam sem mover um dedo sequer.
A essa altura você já deve ter se posicionado a respeito, mas, por favor, não pare de ler. Talvez eu consiga reforçar sua opinião ou demove-la.
A afirmação do penúltimo parágrafo é uma constatação. Acompanhe: 1) Você já procurou alguma das associações para se inteirar dos projetos em andamento? 2) Depois de ter votado no seu representante, você já cobrou os resultados esperados? 3) Você sabe qual o objetivo de cada uma delas? 4) Você realmente sabe quem são os diretores de pelo menos uma delas? 5) Você sabe quais os recursos que elas dispõem para desenvolver suas atividades? 6) Você já se perguntou em como pode cooperar com pelo menos uma delas?
Então, quantos sim você respondeu? Se respondeu a seis “sim”, parabéns, você é um exemplo de vida associativa. Se respondeu a cinco, muito bem, tenho certeza de que você se preocupa com o seu grupo e com a comunidade. Se respondeu a quatro, você ainda está bem, mas pode se envolver mais, concorda? Se respondeu a três, dois ou a uma pergunta com a resposta sim, demonstra que você não está envolvido com o seu grupo e sequer pode criticar.
Enfim, esse é o meu argumento para afirmar que não estamos melhores por que pouco nos envolvemos.
E você, já fez sua autocrítica ou vai ficar aí parado?
domingo, 27 de junho de 2010
Rádio Atividade
A partir deste final de semana entrou em definitivo no ar a rádio Atividade. A rádio comunitária é fruto do sonho e persistência de Jairo dos Santos Azeredo. Ele é filho de Barra do Riacho e membro da maior família de Barra do Riacho, a família Azeredo. Os moradores da comunidade poderão ouvir a rádio FM sintonizando a freqüência 98,5.
A rádio vem ocupar um lugar de destaque na comunidade e será um importante meio de entretenimento, divulgação e canal de notícias. Segundo o proprietário, haverá espaço para as entidades religiosas, públicas e comerciais, bem como para as associações de moradores.
As expectativas são ótimas e espera-se que os barrenses dêem o devido apoio a esta importante iniciativa. Valorizá-la não só por que é de um filho do lugar, mas principalmente pelas possibilidades que proporcionará nas áreas da saúde, educação e segurança pública, através de informativos e campanhas educacionais.
Seja bem vinda Rádio Atividade. Parabéns Jairo, que Deus possa continuar abençoando sua família.
A rádio vem ocupar um lugar de destaque na comunidade e será um importante meio de entretenimento, divulgação e canal de notícias. Segundo o proprietário, haverá espaço para as entidades religiosas, públicas e comerciais, bem como para as associações de moradores.
As expectativas são ótimas e espera-se que os barrenses dêem o devido apoio a esta importante iniciativa. Valorizá-la não só por que é de um filho do lugar, mas principalmente pelas possibilidades que proporcionará nas áreas da saúde, educação e segurança pública, através de informativos e campanhas educacionais.
Seja bem vinda Rádio Atividade. Parabéns Jairo, que Deus possa continuar abençoando sua família.
A Aracruz Celulose se extinguiu e a dívida não pagou
A Aracruz Celulose – Arcel, acabou. Extinguiu-se enquanto pessoa jurídica, gerida por pessoas que sempre tiveram como objetivo maior a geração de lucros para os acionistas. Não acabou enquanto atividade produtiva. Essa continua em nosso quintal, apesar de muitos acharem que a assertiva inversa é a verdadeira.
Quando a Aracruz chegou mudou tudo ao seu redor. Mudou o meio ambiente, mudou a cidade, mudou as pessoas, mudou a vida. Com ela veio o asfalto, veio o dinheiro, vieram as pessoas. Mas também trouxe a poluição, a criminalidade, o desassossego e a desigualdade.
Desigualdade reflexa de uma política discriminatória.
Quando a Arcel chegou, Barra do Riacho – BR, já existia. Era um lugar bucólico cuja fonte de renda dos moradores girava em torno da pesca. Artesanal, diga-se de passagem. Éramos poucos, conhecíamo-nos todos, tínhamos manifestações religiosas e culturais. Enfim, tínhamos uma identidade.
Da noite para o dia, a Arcel instalou no seu canteiro de obras centenas de trabalhadores, oriundas de vários lugares do Brasil, os quais eram em maioria esmagadora, homens semi-analfabetos, mão-de-obra barata. Foram alojados em galpões de madeira que ofereciam pouco conforto para os trabalhadores. Suas diversões? Jogavam futebol e à noite procuravam o vilarejo mais próximo, BR, que passou a oferecer um tipo de comércio que mexia com a moral do lugar e pasmem, passou a distingui-la dos demais vilarejos: surgiram as boates, verdadeiros antros de prostituição.
Com o fim das obras, a maioria foi embora, mas muitos por aqui ficaram e se estabeleceram. Gente ruim e gente de bem.
Pré-arcel, Barra do Riacho tinha cerca de mil moradores, uma creche escolar, uma escola pública de ensino fundamental, um comércio que dava para o gasto (não se precisava de muito e essa não era a cultura), um rio limpo (a maioria das casas tinha fossas), abundância de peixes, pássaros e animais. Pós-aracruz, o lugar passou a ter mais três mil moradores, uma creche escolar, uma escola pública, um comércio que dá para o gasto (apesar de se querer mais, afinal, a cultura mudou), um rio poluído, escassez de peixes e animais, desemprego, prostituição, drogas, violência e baixo auto-estima. Este era o quadro até início da década de 90, com pouquíssimas mudanças até hoje.
Paralelo a tudo isso, Barra do Riacho acompanhou o surgimento e o crescimento de um bairro novo, o bairro do Coqueiral. Patrocinado pela Arcel, o bairro surgiu com ruas asfaltadas e planejadas, casas boas com água encanada e rede de esgoto, um centro comercial, um clube de lazer para os altos dirigentes da empresa (o clube da orla), um clube de lazer para os funcionários (o Zincão), posto de saúde, posto de combustíveis, e ainda, pasmem, segurança particular. Um verdadeiro condomínio privado.
Assim, a geografia da Orla de Aracruz passou a apresentar a realidade de dois bairros distintos: de um lado, um vilarejo cuja principal referência, era a zona de prostituição; do outro, um bairro endinheirado, com todas as facilidades que se podia oferecer. O primeiro mudou, sobretudo por causa da Arcel e outro surgiu também em função da Arcel.
Passados três décadas o quadro não mudou muito, ou mudou?
Não quero aqui dizer que todos os problemas de BR são responsabilidade da extinta Arcel. Muitos dos problemas de BR existem pelo descaso das autoridades municipais e BR continua a sofrer esse descaso, assim como toda a orla do município.
O que quero enfatizar é a desigualdade de tratamento. A Arcel nunca foi parceira da comunidade e pior, além de tratar a comunidade com descaso, tratou-a com discriminação. Por que investir em um bairro inteiro e noutro não, justamente o bairro que escolheu para aportar? Por que não investiram na mão-de-obra barata? Por que nunca enxergaram os problemas criados com sua instalação?
Como se vê a dívida da Arcel com a BR não era monetária. Era social. E se foi sem pagá-la.
Quando a Aracruz chegou mudou tudo ao seu redor. Mudou o meio ambiente, mudou a cidade, mudou as pessoas, mudou a vida. Com ela veio o asfalto, veio o dinheiro, vieram as pessoas. Mas também trouxe a poluição, a criminalidade, o desassossego e a desigualdade.
Desigualdade reflexa de uma política discriminatória.
Quando a Arcel chegou, Barra do Riacho – BR, já existia. Era um lugar bucólico cuja fonte de renda dos moradores girava em torno da pesca. Artesanal, diga-se de passagem. Éramos poucos, conhecíamo-nos todos, tínhamos manifestações religiosas e culturais. Enfim, tínhamos uma identidade.
Da noite para o dia, a Arcel instalou no seu canteiro de obras centenas de trabalhadores, oriundas de vários lugares do Brasil, os quais eram em maioria esmagadora, homens semi-analfabetos, mão-de-obra barata. Foram alojados em galpões de madeira que ofereciam pouco conforto para os trabalhadores. Suas diversões? Jogavam futebol e à noite procuravam o vilarejo mais próximo, BR, que passou a oferecer um tipo de comércio que mexia com a moral do lugar e pasmem, passou a distingui-la dos demais vilarejos: surgiram as boates, verdadeiros antros de prostituição.
Com o fim das obras, a maioria foi embora, mas muitos por aqui ficaram e se estabeleceram. Gente ruim e gente de bem.
Pré-arcel, Barra do Riacho tinha cerca de mil moradores, uma creche escolar, uma escola pública de ensino fundamental, um comércio que dava para o gasto (não se precisava de muito e essa não era a cultura), um rio limpo (a maioria das casas tinha fossas), abundância de peixes, pássaros e animais. Pós-aracruz, o lugar passou a ter mais três mil moradores, uma creche escolar, uma escola pública, um comércio que dá para o gasto (apesar de se querer mais, afinal, a cultura mudou), um rio poluído, escassez de peixes e animais, desemprego, prostituição, drogas, violência e baixo auto-estima. Este era o quadro até início da década de 90, com pouquíssimas mudanças até hoje.
Paralelo a tudo isso, Barra do Riacho acompanhou o surgimento e o crescimento de um bairro novo, o bairro do Coqueiral. Patrocinado pela Arcel, o bairro surgiu com ruas asfaltadas e planejadas, casas boas com água encanada e rede de esgoto, um centro comercial, um clube de lazer para os altos dirigentes da empresa (o clube da orla), um clube de lazer para os funcionários (o Zincão), posto de saúde, posto de combustíveis, e ainda, pasmem, segurança particular. Um verdadeiro condomínio privado.
Assim, a geografia da Orla de Aracruz passou a apresentar a realidade de dois bairros distintos: de um lado, um vilarejo cuja principal referência, era a zona de prostituição; do outro, um bairro endinheirado, com todas as facilidades que se podia oferecer. O primeiro mudou, sobretudo por causa da Arcel e outro surgiu também em função da Arcel.
Passados três décadas o quadro não mudou muito, ou mudou?
Não quero aqui dizer que todos os problemas de BR são responsabilidade da extinta Arcel. Muitos dos problemas de BR existem pelo descaso das autoridades municipais e BR continua a sofrer esse descaso, assim como toda a orla do município.
O que quero enfatizar é a desigualdade de tratamento. A Arcel nunca foi parceira da comunidade e pior, além de tratar a comunidade com descaso, tratou-a com discriminação. Por que investir em um bairro inteiro e noutro não, justamente o bairro que escolheu para aportar? Por que não investiram na mão-de-obra barata? Por que nunca enxergaram os problemas criados com sua instalação?
Como se vê a dívida da Arcel com a BR não era monetária. Era social. E se foi sem pagá-la.
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